Experiência na produção de vidro laminado para arquitetura com filme PVB

Sr. Leo: No mundo da produção de vidro arquitetônico, é fundamental manter a condição impecável da sala de laminação. Nossa experiência nos ensinou a importância da blindagem Filmes de PVB (polivinil butiral) da luz solar direta e manter a temperatura da sala bem ajustada entre 20°C e 26°C. Igualmente crucial é gerenciar a umidade relativa para que permaneça na faixa de 25% a 40%. Essas condições são vitais para garantir que o teor de umidade do filme de PVB permaneça entre 0,4% e 0,6%, o que é essencial para obter os melhores resultados de laminação.

Quando se trata do processo de laminação propriamente dito, a precisão e o cuidado são nossos princípios orientadores. O processo começa com a colocação do vidro em uma superfície plana e a aplicação cuidadosa da película de PVB sobre ele. Em seguida, outra peça de vidro é colocada por cima e qualquer excesso de película é meticulosamente cortado com uma faca pequena. Com a experiência, aprendemos a importância de manusear o filme com cuidado durante o corte para evitar a deformação e a formação de bolhas de ar. Garantir um excesso de filme de 2 a 3 mm ao redor das bordas do vidro é um detalhe pequeno, mas crítico, que faz uma diferença significativa. Uma dica importante que descobrimos é evitar o contato direto entre a faca de corte e o vidro, pois isso pode gerar micropartículas que causam bolhas ao longo das bordas processadas.

A desaeração da prensa superior é uma etapa que não pode ser negligenciada. O vidro montado deve ser submetido a esse processo para expulsar qualquer ar residual preso entre a interface do vidro e do filme, garantindo uma vedação perfeita das bordas antes da moldagem por alta pressão. Nosso método preferido é a desaeração por prensa de rolo, que envolve o pré-aquecimento do conjunto de vidro antes de ele passar por uma série de rolos que espremem o ar restante, garantindo uma vedação perfeita. Uma faixa transparente ao redor do perímetro do vidro laminado após a desaeração é um sinal revelador de um trabalho bem feito, evitando que qualquer potencial refluxo de gás crie bolhas na autoclave.

O processo Double Set Rubber Roller é onde a mágica da temperatura e da pressão se entrelaça com precisão. O comportamento do filme em diferentes temperaturas - tornando-se semitransparente entre 60°C e 90°C e transparente acima de 90°C - nos ensinou o delicado equilíbrio necessário. A temperatura deve ser a ideal para evitar a vedação prematura da borda ou, ao contrário, a vedação incompleta que leva a bolhas de refluxo. Fizemos o ajuste fino das folgas nos rolos de borracha e das configurações de temperatura e pressão para garantir que o vidro laminado saia impecável. A operação do vidro em uma velocidade de 400 a 700 rotações por hora provou ser ideal.

Nossa estratégia de produção consiste em preparar o vidro necessário com antecedência e manter um fluxo de trabalho contínuo e ininterrupto. Essa abordagem ajuda a evitar as drásticas flutuações de temperatura na caixa de temperatura constante que podem complicar o controle da temperatura da superfície do vidro. Essas percepções são o resultado de anos de dedicação e refinamento na arte da laminação de vidro, garantindo que cada peça que produzimos atenda aos mais altos padrões de qualidade e segurança.